A polícia de Copenhaga está a investigar dois suecos suspeitos de terrorismo detidos por posse de armas e por ligação às explosões de duas granadas perto da embaixada de Israel na capital dinamarquesa, segundo a agência noticiosa 'Ritzau'.
As autoridades dinamarquesas afirmaram que "há razões para alargar as acusações contra os homens, que até agora só foram investigados por terem cinco granadas e terem feito explodir duas", afirmou a Ritzau, referindo-se aos dois cidadãos suecos que estão presos desde quinta-feira pelo seu envolvimento nas explosões.
Os dois homens, de 16 e 19 anos respetivamente, estão em prisão preventiva decretada por um tribunal de Copenhaga na quinta-feira.
As duas explosões de granadas ocorreram no dia anterior, quarta-feira, perto da embaixada israelita na Dinamarca.
Segundo a polícia, as explosões ocorreram por volta das 03:20 locais (01:30 GMT) de quarta-feira, sem vítimas, embora tenha havido danos materiais num edifício a cerca de 100 metros da embaixada israelita.
Horas mais tarde, os dois suecos foram detidos numa operação policial que exigiu uma grande operação policial na Estação Central de Copenhaga.
No final do julgamento de quinta-feira, foi comunicado que o mais novo dos dois detidos será transferido para uma instituição juvenil fechada logo que haja vagas disponíveis.
As explosões em Copenhaga ocorreram poucas horas depois de terem sido disparados tiros perto da embaixada israelita em Estocolmo, capital da Suécia, um acontecimento que os serviços secretos do país nórdico suspeitam ter o envolvimento do Irão, recordou a "Ritzau".